sábado, 5 de abril de 2008

Casa Brasil de Santana receberá o Projeto Palco Giratório, com o Espetáculo: "Casa de Ferro".


Em junho de 2008, a Casa Brasil Unidade Santana receberá o projeto Palco Giratório. O referido projeto foi criado pelo Departamento Nacional do Sesc, desde 1998, com o objetivo de difundir e descentralizar as artes cênicas no Brasil. A iniciativa se transformou em uma das ações culturais mais importantes do país, pois através do projeto a população pode ter acesso às produções teatrais de qualidade. Com uma programação múltipla, diversos espeEm junho de 2008, a Casa Brasil Unidade Santana receberá o projeto Palco Giratório. O referido projeto foi criado pelo Departamento Nacional do Sesc, desde 1998, com o objetivo de difundir e descentralizar as artes cênicas no Brasil. A iniciativa se transformou em uma das ações culturais mais importantes do país, pois através do projeto a população pode ter acesso às produções teatrais de qualidade. Com uma programação múltipla, diversos espetáculos circulam pelas capitais e cidades do interior do Brasil, viabilizando a troca de experiências entre grupos de teatro de todo o Brasil.
Como primeiro espatáculo será exibido a peça "Casa de ferro". A referida peça aborda a temática da diáspora africana e expõe o desenraizamento do povo africano e de sua cultura, passando pelo processo de dominação forçada, travessia, cativeiro, evangelização, resistência, castigo até a morte em que atinge a transcendência metafísica. Para construir este trabalho, Assunção vivenciou as expressões populares brasileiras: a danças dos orixás e a capoeira de angola, em Salvador; o folguedo do Nego Fugido, em Santo Amaro da Purificação; o frevo, de Recife; a luta de cristãos e mouros, no Prado, interior da Bahia e na localidade de São Marcos, no interior do Espírito Santo, ele presenciou a manifestação de Reis de bois.
Na montagem de Casa de ferro, Assunção traz o modelo de interpretação, criado por ele mesmo, denominado Estado Dramático. “É uma linha de cênica que entende o sentimento como matéria passível de ser representada, em que o corpo-sonoro do intérprete dá a dramaturgia do espetáculo e suas nuances. Assim, vai além da linguagem cotidiana para criar ambientes e sentimentos sonoros”, explica o ator. Em cena, para modificar a percepção física e sensitiva, o estudo se embasou na expressões populares brasileiras, pois elas possibilitam a criação através das suas movimentações corporais, ritmos, mitos, adereços e representações de fé.
- Postado por Jocivaldo França (Jojoca)
Coordenador Casa Brasil Unidade Santana

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